segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Meu terceiro diário

Eu tive o meu primeiro diário aos 11 anos. Nunca comecei os textos com o clichê: 'meu querido diário'!! Começava do começo, sem rodeios (odeio rodeios  - quaisquer que sejam!) O segundo diário foi no começo da Graduação, lá por 2004. Eu mesma fiz o projeto gráfico dele, todo o formato. Ali eu escrevia minhas afrontas e poesias. Escrevi a primeira letra de música da minha vida! E ninguém musicou (Oh, Lord!). Ele continua lá em casa (na casa da minha mãe), na gaveta, entre a agenda cheia de colagens e alguns livros de Geografia. O terceiro diário veio há 15 dias, entre as minhas andanças numa feirinha de livros. Lindo diário! Colorido, com espaço para escrever, colar fotos, adesivar!  Diferentemente dos outros diários, esse é o primeiro que dialoga comigo. Me questiona, me afronta, me expõe além do que eu mesma me exponho (e mesmo assim continuo a pessoa mais reservada que posso).  E o blog veio de guerra?!!
Agora sou adulta, mocinha, grandinha, mulher! A primeira coisa que pensei ao comprar esse diário foi: um dia vou mostrá-lo a minha filha, pois um dia terei filhos e quero que ela (a menina, mais nova que o menino - que virá primeiro) tenha seu diário, que escreva, que se abra em meio às linhas, entrelinhas. 



Essa também é uma janela para o meu mundo!

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