quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Coisas que eu já quis um dia...

Desde criança a gente quer ser e ter um monte de coisas. Quando eu era pequena brincava de ser professora e queria ser professora ( é verdade!). Outras vezes ia pra casa de Marla e brincávamos (eu, Marla e Poly, minha irmã) de “lojinha”. Nossa “lojinha” ( Loja Castro, não me perguntem o porquê desse nome) “vendia” de tudo e mais um pouco; aí, eu queria trabalhar numa loja! Achava o máximo ficar atrás do balcão improvisado atendendo clientes invisíveis. Era tudo tão bom e até hoje a gente lembra. Hoje as proprietárias da “Loja Castro” estão aí “dando o sangue” em universidades públicas. Marlinha ta lá na UFU tentando entender a mente humana, Poly ta lá na UESC tentando descobrir a cura de doenças e eu estou na UNEB tentando entender o nosso mundo; esse mundo que enlouquece as mentes alheias... Esse mundo cheio de epidemias, da dengue ao egoísmo.
Já quis ser jogadora de vôlei, aeromoça, ruiva, morena... Já quis ir pra os Estados Unidos aprender inglês; aprendi inglês no Sudoeste baiano. Há pouco tempo tenho um amigo marroquino que tentou me ensinar francês e me acha moderninha demais. Daqui a um bom tempo vou aprender francês. Já quis um patins de presente de natal e hoje ele nem tem mais rodinhas... Já quis ver um show de Nando Reis e, em 2005, ele cantou “ All Star” de frente pra mim. Já quis que minha irmã fosse morar no Japão e hoje sinto saudades, já que ela está longe (mas ela não foi morar no Japão!). Já colecionei CD’s dos Backstreet Boys que hoje estão por aí, em algum canto da casa. Já quis escrever um livro e hoje sei até que título vou dar. Já plantei uma árvore no quintal de casa e um dia (...) vou ter dois filhos (parto normal viu mãe! Eu não sou fresca!). Já quis mandar um e-mail pro Antônio Prata dizendo que ele é “o fera das crônicas”, já recebi um recado de Antônio Prata no orkut (sim, ele tem orkut, msn, dor de barriga...) e pensei 50 vezes antes de apagar (já fiz!). Nunca gostei de Xuxa, mas adorava as experiências do programa da Eliana... Nem sabia quem era Renato Russo quando ele faleceu, comecei a gostar de Jazz e continuarei detestando arrocha. Já quis assistir um GP em Mônaco, mas hoje, Interlagos “serve”... Um dia vou fazer rapel na Cachoeira da Fumaça (não tem perigo, mãe), ano que vem termino a faculdade e tenho 504 planos...
Quando eu era criança pensei em fugir de casa com minha boneca... Eu cresci, “fugi” de casa, fui morar com um monte de gente estranha à espera do diploma... Foi aí que eu quis voltar pra casa. Já quis ser astrônoma e decifrar o mistério das estrelas; hoje decifrei, mas ainda não entendi por que CosX²+ SenX²=1... É que criança sempre tem essa mania de querer saber o porquê de tudo...
“Quem sabe ainda sou uma garotinha...”

sábado, 13 de outubro de 2007

Eu vi uma baleia encalhada


Final de semana passado não poderia ter sido melhor... Quer dizer, poderia sim... Poderia ter feito o maior sol pra que eu pudesse pegar um bronze (o que eu acho muito difícil). Apesar de ficar quase 10 horas dentro de um ônibus, a parada final foi tudo de bom: Ilhéus! Praia! Areia!

A viagem tinha como pressuposto a reunião do COBEGEO, já que a gente aqui vai sediar o V EBEGEO (a gente aqui = UNEB VI). A renião durou toda a tarde de sábado e boa parte da noite também, mas tinha uma sintonia muito boa, nem fiquei cansada. Pela manhã fizemos um tour por Ilhéus, nada que eu não conhecesse de outras idas, mas sempre tem algo diferente pra ver.

Bom, chegou o domingo e eu tinha que pegar o busu de volta pra casa, mais quase 10 horas de viagem... Pelo menos tinha a manhã pra poder passear mais um pouco e foi isso que fiz! Eu, Lu, Poly e Murilo ( A família Pitanga e a família Pires!) rodamos por Ilhéus a manhã inteira, vi lugares que eu ainda não conhecia, fiquei triste por ver tanto descuido com um lugar naturalmente belo. É uma grande falta de educação ver tanta sujeira, tanto descaso por parte do poder público. Quando passamos por uma praia, não sei qual, mas era bem distante do centro, uma cena nos chocou: Pára o mundo, me dá a bola que eu não quero brincar mais! Rs! Foi muito louco ver aquela cena. Ninguém podia imaginar, até chegar perto e ver o que realmente era. Pensamos, no início, que era um barco virado, já que o mar tava bravo. Porém, meu povo, era UMA BALEIA ENCALHADA! Gente, vocês não têm noção do tamanho! Ah, já viu na televisão? Triplica o tamanho! É muito grande! Foi uma cena linda, mas triste porque ela estava morta... Preferia ter visto um salvamento de uma baleia na costa de Ilhéus...

É isso, tô de volta à realidade!

Isso não foi papo de pescadora. Afinal, só sei pescar ilusões mesmo...