sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Lembranças do poeta

Não me perdi dentro de mim, Sá Carneiro, apesar de também ser labirinto....



... e eu me acho no que projeto, em meio à bagunça, às confusões diárias, me acho... sei que estou aí!

Andanças

                                        Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
                                       (...levando a vida devagar pra não faltar amor)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dói, mas vale a pena!

Das coisas que doem, a vida é a maior de todas! Dói, e como dói! Mas, apesar dos contratempos, dos porquês sem resposta, das loucuras vãs, do medo do escuro, das palavras que estraçalham o coração, que marcam a alma... apesar da fome, da miséria, da corrupção, dos seres nem tão humanos da cena política... apesar dos nãos, dos laços rompidos, do sangue, das lágrimas, do cansaço, desânimo... apesar dos pesares, é o doer da vida que traz, implícito, um sentido muito maior. Dói porque estou viva, dói porque precisa fazer sentido, preciso fazer o caminho antes de percorrê-lo... Olhai os lírios do campo, as flores na janela, os olhos de alguém... Se em caso de dor é só colocar gelo!
Vale a pena cruzar todos os caminhos, tirar de cada esquina, cada aresta que fere sem querer, a poesia da vida, as rimas...

Precisa fazer sentido pra ser sentido!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Transição

O mais bonito da vida e também o que mais amedronta é que tudo é transição. Agora é momentâneo, amanhã já é outro agora... A gente se acostuma com as coisas do agora e num instante ele se desfaz... a efemeridade do agora dá, paradoxalmente, uma sensação de eternidade e finitude. Essa é a relação dialética que a gente trava com a nossa vida, entre a eternidade e a finitude dos momentos, entre a transição de cada dia.
Se acostumar com o outro agora, com o novo (transitório) não é fácil...

sábado, 13 de agosto de 2011

Contra a mercantilização dos dias dos pais!

Protesto contra a mercantilização do dia dos pais. Dia dos pais (das mães, dos amigos) é todo dia! O amor dos nossos pais não está nas vitrines, nas embalagens coloridas, nas parcelas dos cartões de crédito. Protesto contra o sistema que se apodera até dos sentimentos e os coloca à venda, expostos na Tv, na internet, nos jornais. Eu simplesmente, com a fraca força que tenho agora, protesto contra esse sistema infeliz e oportunista, contra essa sociedade que embala o amor! Há 2 anos e quase 4 meses eu não posso mais dedicar meu melhor sorriso, meu maior abraço, meu beijo carinhoso nesse dia... Talvez daí venha a minha inquietação pra que esse dia passe logo... aí, só no ano que vem terei que enfrentar essa nova "tortura".
Não comprem presentes, não empacotem o amor, não desistam do simples e belo abraço, beijo...
Eu odeio todas essas propagandas imbecis que induzem  as pessoas, que desviam o verdadeiro significado desse dia. Eu protesto desde sempre, protestarei!

domingo, 7 de agosto de 2011

Pessoa da alma


Longe, aqui perto... Suas palavras contrastam com a miudeza de tantas loucuras que acontecem por aí. No meio de tantas pessoas, palavras, sensações... No meio de tudo tem suas mãos, seu olhar sereno de quem conhece o doce e o amargo da vida... Me ensina a caminhar entre esses descaminhos, faça ponte, estrada, sol, chuva, nuvens, pés, ânimo... No meio de tudo tem seu amor de amigo-pai-irmão.

[Sol Dourado - José]

sábado, 6 de agosto de 2011

Caminhos

Continuo agindo certo; desenhando meus caminhos, moldando o meu destino através dos dias que passam rápido quando podiam durar mais um tempo, mais horas, ou naqueles dias que insistem em não passar. Enfim, continuo agindo certo, sem ao menos saber o que é a certeza. O nascer do sol é uma certeza, mas o resto é tão volátil... Meu agir torna-se certo na medida em que vivo, sem me atropelar; na medida em que desvendo utopias e crio verdades universais. A vida é uma verdade universal. Dê-me, então, lápis e borracha pra desenhar os caminhos, ou, barro e água pra moldar o destino.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cada escolha uma renúncia

Até bem pouco tempo atrás eu desconhecia os seres que habitavam a gente. Parece estranho, mas a gente não é o que a gente pensa que é, o que a gente quer ser, o que a gente odeia ter. Desconfiava seriamente que um eu meu era feliz, sem mesmo saber, mas era; e o outro juntava os pedaços, os "diamantes de pedaços de vidro", ficava largado, olhava pro horizonte, julgava o céu não ter mais estrelas só pelo fato de estar nublado. Um eu meu queria tomar banho de chuva e o outro tinha medo de ficar gripado; um eu tinha medo de chorar, de amar e o outro vivia até o último instante todas as coisas, acordava antes do sol só pra vê-lo nascer, vestia roupa de verão no inverno só pra sentir o frio, amava tudo só pra não se sentir vazio. Um eu meu ouvia canções quaisquer; o outro ouvia o silêncio perdido. Um eu queria estudar medicina e o outro tinha medo de sangue, tinha medo da dor, daquela dor que foge aos cuidados médicos. Um eu meu é sol; o outro lua. Um eu é esconderijo, o outro rua. Um solidão; o outro multidão. Juntar esses "eus" na mesma alma é o segredo, mas o código eu desconheço, como desconheço em qual deles me encontro agora...
A cada escolha terei minha renúncia.

(Sobre as renúncias, parafraseando Pedro Juan Gutiérrez, em Trilogia Suja de Havana: Na vida temos 100 caminhos, 1 escolha e a nostalgia dos outros 99...).

domingo, 31 de julho de 2011

Dante

Aí, de repente, você foge de casa e eu fico te esperando. Eu tinha que te dar outro banho, você voltava sempre sujinho da rua, com aqueles olhinhos  de jabuticaba, tão pretinhos, tão pequenos. Você era pequenino também, e tão bravinho, pensou que tinha virado adulto! Ora, você era um bebezinho que latia, mordia muito forte, lambia. Engraçado que esses dias você me lambia tanto, parecia um prenúncio da despedida, parecia que você sabia que ia me abandonar de repente. Sua mordida aquele dia nem doeu e eu preferia que você me rasgasse a pele, eu preferia isso a você ir embora.

Meu pequeno, quem te atropelou devia ter, pelo menos, o caráter de procurar seus donos, já que todo mundo te conhecia nessa cidade tão pequena. Devia, pelo menos, pedir desculpas, dizer que foi um acidente... Mas, quem disse que caráter está em voga? Bom caráter, hoje em dia, é uma raridade, ainda mais com relação aos animais.

Eu fico agoniada em saber que você sofreu, em saber que demoramos uma semana pra achar você, em saber que sua cabecinha estava tão machucada... Cada lágrima não ameniza essa agonia... E eu que já sei que não sei perder... Perder quem a gente quer por perto, então... cada perda é um vazio que rasga o peito.

Meu pequeno, essas palavras são para mim mesma, são válvulas de escape. No meio desse stress e das cobranças, no meio dessa vida atribulada, eu queria estar em casa, sentar na varanda e deixar você chegar perto, vale até a provável mordida! Eu que bem sei a falta que a falta faz... Já sinto aqui a saudade, a palavra que não tem tradução e que dói tanto... a palavra que dói...

Que São Francisco de Assis, protetor dos animais, proteja você!

[...] fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado. Compreender, que ser compreendido. Amar, que ser amado...
[Trecho da oração de São Francisco de Assis]


Olhinhos de jabuticada, as patinhas branquinhas. Quanta saudade vou sentir, mais do que já sinto!
“O que eu nunca pensei é que pudesse ser assim tão vazia a casa sem um anjo…” [C. F. Abreu]

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Medo

Esse medo não me ensina nada, nem me anula, nem me destrói... É um medo consciente, um medo que procura consolo entre meus devaneios, minhas loucuras vãs, minhas utopias fundamentadas em razões que a própria razão desconhece, não por ignorância... Esse medo é uma espécie de coragem, se eu não sentisse isso, não teria coragem de perdê-lo... É uma espécie de peraí moça, não vá com tanta pressa assim, a não ser que a direção esteja certa, a não ser que não tenha ninguém na frente, não passe por cima dessas pontes, olha as flores da estrada (sempre fiz isso, olhar as flores e desenhar nas nuvens!). Vai com calma! A pressa é inimiga das sensações, mas a calma é um pouco de perda de tempo...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Discurso não positivista....

Descartes, Discurso do método...

Apesar do Materialismo Histórico Dialético pulsar em mim, não há como discordar de Descartes ao ler: "as maiores almas são capazes dos maiores vícios, assim como das maiores virtudes". Enfim, "enquanto os pensamentos estão em ebulição a vida continua"!

Apesar dos métodos e dos homens, a ciência tem como papel central desvelar as contradições que o atual modo de produção impõe a todo custo. Nós, pesquisadores, temos nosso papel! Quantas pessoas são feitas de massa de manobra pra custear um bolsista num Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado)? O que a gente vai devolver pra sociedade quando terminarmos nossas dissertações e teses? O que a gente vai fazer pra mudar essa inércia do mundo? Não posso pensar em vencidos e vencedores, a luta seria vã! Minha pesquisa não é "mais do mesmo", os conflitos estão aí, latentes! Não quero um título de mestre se ele não for merecido, não quero ganhar esse título às custas da miséria alheia, isso seria pobreza de alma...

Devolver à sociedade tudo o que me foi proporcionado! Eis a forma justa de emancipação através da educação! Contra a monocultura do saber, contra o conhecimento regulação!

Perder la ternura jamás!
Perder o encantamento pelo mundo, perder os sonhos, eis um dos mais desumanos acontecimentos!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Home, so sweet home...

E quando estamos perto de casa tudo fica mais calmo e claro: a alegria, o amor, o abrigo. Nossos pés já sabem o caminho seguro, a trilha é florida, as pedras não amedrontam mais, não são empecilhos...

"... o melhor de viver é estar vivo, ter amor, ter abrigo!" [Soldado da paz, Cidade Negra]

terça-feira, 5 de julho de 2011

Mais uma etapa!

Hoje foi a última aula do primeiro semestre letivo do mestrado em Geografia na UFG Catalão. E eu que costumo ter boa memória (às vezes), revivi hoje aquela primeira impressão de tudo, desde a noite de 11 de março desse ano, quando eu, minha mãe e meu irmão estávamos na rodoviária de Caetité à espera do meu ônibus. Tive medo de chorar na frente da minha mãe e ela se sentir triste ao me ver partir pra essa nova jornada. Mas, seu olhar foi sereno, ela sabe que nos criou para o mundo, mas nossas raízes são tão profundas que nenhum espaço-tempo nos separa, oxida, compromete. Não há o que temer, eu estava começando a seguir um caminho novo, um caminho que tinha que ser meu!
Depois de tantas horas naquele ônibus, de dormir, acordar, ouvir música, olhar a paisagem do cerrado, os latifúndios, os eucaliptos ( a Agrária me persegue!), eis que chego em Uberlândia e vejo a carinha amiga de sempre de Ana M. já na tarde do dia 12/03. No dia seguinte fomos comemorar seu aniversário, depois de um bom tempo, pudemos passar juntas essa data! Comemos horrores no almoço e ela até ganhou a sobremesa ( e o garçom quebrou a garrafa da cerveja!), depois fomos ao "shoppis", na vã tentativa de entender como esse "templo" causa tanto furor aos cartões de crédito dos desavisados... Enfim, a hora passava e eu nem lembrava que tinha que seguir viagem pra Catalão.
O susto veio quando olhei no relógio e eu tinha exatamente meia hora pra voltar ao prédio de Marlinha, pegar minha mala e ir pra rodoviária! Chegamos 5 minutos antes e não pude embarcar, não tinha mais vaga... Esperamos sentadas no saguão, Marlinha com o maior sono, encostou a cabeça na minha mala e quase dormiu! Enfim, às 18:00 consegui seguir pra Catalão e, para a felicidade geral da nação, não tinha energia em metade de cidade, a rodoviária às escuras, os táxis sumiram, as pessoas me olhavam e eu fazia cara de menos sociável do que normalmente sou! Fim dessa fase, não foi game over, cheguei em casa, tive que tomar banho gelado e dormir à luz de velas! Nada mal pra um primeiro encontro com minha nova irmã Rira! rs!
Segunda, dia 14/03, aproximadamente às 08:00 tivemos reunião com os novos mestrandos e a coordenação, tiramos algumas dúvidas e ganhamos muitas outras. À tarde tivemos aula de Teoria e Método, as melhores aulas do mestrado, as maiores reflexões, do espanhol arraigado de Josefina a Boaventura de Sousa Santos... E a tentativa da contra-hegemonia, tanto aprendizado e isso é só o começo!
Fiz todas as disciplinas desse primeiro semestre e isso é uma loucura, não sobra muito tempo pra muita coisa. Mas, são as escolhas que já trazem os ônus... Os bônus, esses são os melhores possíveis!
Depois de quase 3 meses a gente sente a mudança, as novas perspectivas, a emancipação! Não há como ser a pessoa de antes, "quando a gente muda o mundo muda com a gente e a gente muda o mundo na mudança da mente", verdade, grande Gabriel, o pensador!

As mudanças são necessárias! E elas pulsam em mim!



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Pablo Neruda

domingo, 3 de julho de 2011

Home, sweet home

Longe de casa as dimensões do mundo são maiores. E tudo fica maior: a saudade, o medo, a coragem...

sábado, 11 de junho de 2011

Dourado

Esse post é pra essa pessoa aqui ao meu lado e ele sabe bem disso! (Pediu pra dizer que é um bom partido! rs!) :)

Ele é um bom amigo, um bom irmão... É uma alma nobre que me acompanha há tanto tempo. É transtemporal - o novo paradigma da nossa amizade, cujo objeto de estudo é o amor, a cumplicidade a honestidade! Mas, como não sou tão perfeita assim (lembremos que a rosa baiANA tem espinhos!!), pretendo invadir suas terras, grilar seu espaço, tomar conta do seu/meu território! E faço isso sem um pingo de vergonha na cara!

Amigo Dourado-Brilhante-Fosforecente-Doutor Conceito 7!! Obrigada por tudo, obrigada por ser um abrigo seguro, um caminho, possibilidades! Obrigada pelos belos presentes de 2011 e pelos possíveis presentes de agora em diante. Obrigada por me receber em seu lar, onde quer que você estivesse, Goiás, São Paulo. Obrigada pelos passeios e por me aproximar do seu conceito 7! Obrigada pela "guerra de arroz", pelos cubanos, pela "água expressa" (rs!) ( e pelos recursos hídricos tb!), pela confiança dos olhares, pelos bilhetes espalhados pela casa, pela Geografia crítica engajada, pelo cobertor, pelo frio e pelo calor humano, um ser humanamente humano nesse mundo vil! Enfim, pelo amor de irmão, pelo cuidado, carinho e proteção, pelas broncas e elogios (vários! rs!).

Obrigada pelo meu melhor sorriso!

S2
Ele cuida bem de mim! rs!

Ele é conceito 7!

Cozinheiro nas horas vagas!


Louco pra mostrar o penteado que inventei! rs!

Eu chego fazendo bagunça e mesmo assim ele gosta de mim!

Campus da UNESP em Presidente Prudente

Na porta do banheiro...

Na porta do quarto...


O último bilhete confiscado!

sábado, 4 de junho de 2011

Seu aniversário

Dia 31 você ficaria mais velho, mas tão jovem ainda... sempre pensava em te ver sentado no sofá, cabelos brancos, jornal na mão (quem sabe já vovô!). Eu lembro de tantos 31 de maio, do abraço de feliz aniversário, do sorriso que você dava, do presente que dinheiro nenhum pode comprar. Essa semana passou despercebido pelo meu consciente, já que certamente meu inconsciente nunca esqueceu... terça-feira foi um dia tão pesado, cheio de compromissos e quando dei por mim, já não era mais 31 de maio, já não tinha mais o abraço de feliz aniversário... lembranças... a saudade presente na sua ausência física. Há, além do espaço vazio na casa, corações cheios de saudade (a palavra que não se traduz).
O mesmo tempo que desloca a atenção das coisas, marca os dias sem você... por trás do dado quantitativo, positivo, um número, há algo muito maior: a historicidade desses dias incompletos, há um laço rompido, cujas pontas estão ainda soltas pelo ar.
As lágrimas agora não são de tristeza, juro, por mais doloridas que representem... refletem a saudade que sinto. Refletem a necessidade de coragem pra manter os alicerces da casa, manter o ritmo, manter a nossa historicidade... e o quanto eu queria te falar que eu tô estudando tanto e que tudo que sempre fiz foi pra te orgulhar. E o quanto eu queria ver você me esperando na rodoviária quando eu voltar pra casa... o quanto eu queria receber suas ligações todos os dias... talvez, agora seja fácil falar tudo isso... talvez eu não tenha dado valor enquanto estava fisicamente vivo, talvez eu tenha mais apontado seus erros que acertos... talvez eu tenha mais visto sombra que sol... e, se não cheguei a tempo de te ver com lucidez, não foi por consciência, não foi por despreocupação, foi por desconhecimento... eu largaria tudo pra repetir aquele dia no hotel, não saíria dali achando que você estava suficientemente bom, já que até bronca havia me dado! A última bronca, tão leve, de pai... Eu não poderia saber, prever, nem queria... eu só tentei pensar positivo e a bronca seria a confirmação, você estava bem! Não poderia ser egoísta te querendo por perto, não poderia ver você sofrer, não conseguiria. Naquela última oração, só pedi a Deus que fosse feito o melhor pra vc, mesmo que esse melhor pra você fosse causar isso que machuca agora, que machuca há dois longos anos. Não há mais dor, remédio, médicos, notícias que não gostava de ouvir. Há um silêncio que beira à paz... Você não se foi... um pai de verdade não abandona suas crias. Ainda me carregas no teu colo, como sempre fez...

terça-feira, 31 de maio de 2011

O tempo preso numa foto! Percepções agrárias

O meu olhar é nítido como um girassol
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto
E eu sei dar por isso muito bem...

Fernando Pessoa


Dona Mariinha, mulher de fibra e de fé!

A foto mais bonita que fizeram
Um até logo...


                                                  Sheila e Robson, Rafael e eu


A turma reunida após o almoço


Numa moldura clara e simples...

Bucólico...

O que vai ficar na fotografia. São os laços invisíveis que havia. As cores, figuras, motivos...

domingo, 24 de abril de 2011

"A vida é feita de momentos!" (Remember me)

Pra quem ainda não assistiu o filme "Remember me" (Lembranças), fica a dica! O filme é poético, é surpreendente. Não é só uma melosa historinha de amor, isso é o menos importante no contexto...





"Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos."





"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados!"

sexta-feira, 18 de março de 2011

Esses dias...

Já me encontro em território goiano debruçada entre as apostilas e o computador. Não é fácil, mas sempre soube disso. Não tem como ser fácil!

Tô aí na luta! Afinal, esse foi o caminho que escolhi!

Que eu consiga vencer meus medos infantis e adultos... que eu consiga "dar conta do recado"! Amém!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

...das lembranças

Mesmo que você não esteja aqui o amor está aqui agora. Mesmo que você tenha que partir o amor não há de ir embora... Mesmo porque eu te trago aqui, o amor está aqui comigo. Mesmo porque eu te levo assim, o amor está em mim mais vivo!

[Titãs - Porque sei que é amor]

O simples é o certo!

Dia desses li o trecho abaixo em um site. Nem precisa explicação, já que é tão simples, uma verdade que qualquer um poderia carregar na sua estrada... Pra gente evoluir é preciso muito pouco!

Todo o bem que eu puder fazer, toda a ternura que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu os faça agora, que não os adie ou esqueça, pois é agora que Deus me inspirou e muitas vezes não passarei duas vezes pelo mesmo caminho.

Que eu também consiga... Que eu também aprenda a cada dia que, como já dizia um amigo meu, "o simples é o certo"... Ou então, como dizia o mestre Chico Xavier, "deixe um sinal de alegria onde passes".

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Desejo em 2011:

Desejo a você

Fruto do mato, cheiro de jardim, namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sábado com seu amor, filme do Carlitos, chope com amigos, crônica de Rubem Braga, viver sem inimigos, filme antigo na TV, ter uma pessoa especial e que ela goste de você, música de Tom com letra de Chico, frango caipira em pensão do interior, ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável, ver a banda passar, noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus, Não Ter que ouvir a palavra não, nem nunca, nem jamais e adeus. Rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado, escrever um poema de amor que nunca será rasgado, formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pegar um bronzeado legal, aprender um nova canção, esperar alguém na estação, queijo com goiabada, pôr-do-Sol na roça, uma festa, um violão, uma seresta, recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater palmas de alegria, uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa velha poltrona, tocar violão para alguém, ouvir a chuva no telhado, vinho branco, bolero de Ravel e muito carinho meu!

[Drummond]



 E que os anjos digam Amém!